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Mostrando postagens de 2018

Filme: Verónica, de Paco Plaza.

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Como hoje é sexta-feira 13, resolvi fazer esse post indicando um filme de terror para assistir num dia como esse. Nós já conhecemos muitos clássicos do gênero (inclusive, para mim eles são os melhores), mas achei que seria interessante escolher um filme mais atual e que fosse realmente bom. Verórica é um filme espanhol, dirigido por Paco Plaza e que está disponível na Netflix. Sua sinopse diz o seguinte: "Em Madrid, no ano de 1991, após realizar uma brincadeira com espíritos na escola, uma adolescente suspeita que uma força maligna tenha entrado em seu apartamento."  Entretanto, o que pode parecer apenas mais um filme de possessão por conta do tabuleiro Ouija, ainda tem alguns traços da narrativa e cenas que nos envolvem bastante, e não deixam brecha para aquele sentimento de mesmisse. Mesmo seguindo a linha da adolescente desavisada que vai mexer com coisas que vão além do seu entendimento e do mundo em que vivemos, o filme mostra também um drama vivido pel

TAG: Direitos do Leitor.

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1 - O direito de não ler: Um livro que você não quer ler nem que te paguem: Acho que qualquer um do Paulo Coelho ou do Augusto Cury. E olhem que isso não é preconceito porque já me propus a ler algo dos dois para poder falar mal com razão. 2 - O direito de pular páginas: Um livro que você leu... só o que interessava: Isso se aplica bem em livros de teoria literária, às vezes leio apenas o/os capítulo/s que preciso naquele momento. Mas se tratando de um livro específico, foi o Almanaque Wicca do ano passado, li apenas os artigos que me interessavam. 3 - O direito de não terminar um livro: Um livro que você começou algumas vezes antes de ler inteiro: As Palavras Secretas, de Rubens Figueiredo. Esse foi o autor que trabalhei na pesquisa para o PIBIC e não tinha nenhuma familiaridade com a escrita dele, por se tratar de literatura contemporânea e ela ter certas peculiaridades que não tinha tanto contato na época. Demorei um pouco para engatar a leitura justamente pe

Resenha: Jane Eyre, de Charlotte Brontë.

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Charlotte Brontë (1816-1855), foi uma escritora inglesa do século XIX, nascida em Thornton, Yorkshire. A terceira filha do casal Patrick e Maria, e a mais velha entre Anne e Emily Brontë. Começou a escrever, juntamente com suas irmãs, ainda quando criança. Embora seus primeiros livros publicados tenham sido também assinados com pseudônimo masculino (Currer Bell), Charlotte conseguiu reconhecimento por suas obras com personagens transgressoras e a frente de seu tempo. É autora dos seguintes romances: Shirley (1849), O Professor (1857), Villette (1853), e  Jane Eyre (1847), além de vários poemas. Em 1842, Charlotte e Emily vão para a Bélgica para se matricular na escola Constantin Héger, onde Charlotte acaba apaixonando-se por seu professor, que era casado, mas tudo não passa de um amor platônico. Anos depois ela assume um posto como professora na mesma escola, mas no ano seguinte volta para sua casa. Ao que parece, suas experiencias vividas naquele lugar lhe serviram como insp

Conto: O Baile da Morte Vermelha, de Edgar Allan Poe.

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Edgar Allan Poe  (1809 - 1849), nosso mestre da literatura de horror e mistério completa hoje 209 anos de nascimento, e pensando nisso resolvi trazer para vocês, em homenagem a ele, uma resenha do conto O Baile da Morte Vermelha (ou A Máscara da Morte Escarlate , entre outros títulos, a depender da tradução), a minha edição é o primeiro volume da obra completa do Poe lançado pela Darkside Books.  O conto narra uma história de horror ocorrida em um reino distante, o qual a Morte Vermelha  (que seria a tuberculose - doença que matou as mulheres que Poe mais amava na vida -, elevada a um grau bem mais cruel e sangrento) assolava a população. Esta era extremamente contagiosa, devastadora e levava os doentes a morrerem com seus rostos e corpos banhados de sangue rapidamente. Por esse motivo era tão temida e fez com que o Príncipe Próspero fosse com sua corte e a alta sociedade do lugar viver em um local afastado, suprindo-se de todos os mantimentos, dando bailes e festas nesse seu pal

Direito ao voto e movimento feminista: As Sufragistas e She's Beautiful When She's Angry.

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Entender o movimento feminista e as conquistas que as mulheres conseguiram através dele é de suma importância principalmente para nós, mulheres, para nos enxergarmos melhor como indivíduos na sociedade, enxergar as conquistas de direitos que outras mulheres no passado lutaram tanto para conseguir e que esses direitos não são eternos, está sempre em jogo a retirada deles. Por isso é tão importante que essa luta continue e que nós não deixemos nunca que o retrocesso caia sobre nós e, claro, porque ainda há muita coisa que precisa ser mudada. Os dois filmes (um deles é um documentário) que trouxe como sugestão têm essa temática em comum e, melhor ainda: os dois estão disponíveis na Netflix ! Filme: As Sufragistas (2015): Sinopse:  No início do século XX, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não possuem o direito de voto no Reino Unido. Um grupo militante decide coordenar atos de insubordinação, quebrando vidraças e explodindo caixas de correio, par

Projeto #LeiaMulheres.

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Hoje é dia de arrumar a minha estante e o quarto, pois finalmente estou de férias e vou poder aproveitar o tempo no meu cantinho. Por isso resolvi fazer esse post e mostrar para vocês uma parte da minha meta de leitura para esse ano, que consiste em, princialmente, ler mais livros escritos por mulheres. O ano de 2018 vai ser muito importante para mim e acredito que muito difícil também. Este é o meu último ano na faculdade e minhas férias serão o tempo que terei para finalmente delimitar o tema da Monografia. Mesmo já sabendo que quero fazer o TCC direcionado para a literatura de autoria feminina, preciso escolher dentre as inúmeras obras que passaram por minha cabeça, então, a escolha das leituras que irei fazer será muito importante para me ajudar a decidir. O Leia Mulheres   (clique no nome para conhecer melhor)   é um clube de leitura criado para dar mais visibilidade a livros escritos por mulheres, pois como pode-se perceber, sobretudo no cânone literário, as mulheres por mu