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TAG: 10 perguntas literárias.


Olá, pessoas. Já tomaram seu cafézinho da tarde? Hoje trouxe para vocês mais uma TAG bem divertida de responder, com algumas curiosidades sobre livros. Sintam-se à vontade para responder as perguntinhas nos comentários ou mesmo mentalmente.

01. Qual a capa mais bonita da sua estante?
Essa é uma pergunta difícil, pois tenho muitos livros que acho as capas lindas demais. Mas escolho a edição da Record de A Senhora de Wildfell Hall, de Anne Brontë, por ser bem simples, com um fundo azul escuro e umas flores brancas que a tornam singela e bonita.

02. Se pudesse trazer um personagem para a vida real, qual seria?
Traria a Criatura de Frankenstein, porque esse é um dos personagens com o coração mais bondoso e a alma mais sensível, antes de ser corrompido pela maldade e preconceito das pessoas.

03. Se pudesse entrevistar um autor, qual seria?
São tantos! Mas no momento a que eu mais queria seria Maria Valéria Rezende.

04. Um livro que não lerás de novo? Por quê?
O Castelo de Otranto, de Horace Walpole. Apesar de essa ser a obra fundadora do gênero gótico, a história é bem previsível e um pouco arrastada, por isso não tenho pretensão alguma de ler novamente.

05. Uma história confusa.
Histórias confusas são comigo mesmo. O melhor exemplo que pensei agora é Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, pois a narrativa é em fluxo de consciência, adentramos na mente e perspectivas das personagens que acabam se misturando.

06. Um casal.
Heathcliff e Catherine, com certeza. O casal com o amor mais intenso e destruidor.

07. Dois vilões (que você gostou ou não).
Hannibal Lecter, que é o meu vilão favorito, e Humbert Humbert (de Lolita), um dos mais odiosos para mim.

08. Um personagem que matarias.
Tony, o marido embuste e misógino da Rami, de Niketche.

09. Se pudesse viver num livro, qual seria?
Em O Guia do Mochileiro das Galáxias, pois já que a terra está em colapso, a melhor opção seria viver grandes aventuras no espaço.

10. Qual teu maior e menor livro? (Em número de páginas).
O maior é sem dúvida Os Miseráveis, de Victor Hugo (com 1512 páginas), um senhor calhamaço que nunca consegui ter o tempo propício para ler. O menor é Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie (com 63 páginas), mas por ser numa edição bem pequena, se fosse maior na altura e largura teria bem menos.

Bom domingo e até a próxima! 💜

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